Como fazer uma recensão
Para compreender as suas implica~des para as perspectie var, seria portanto precis0 ressituar a andlise das evoluqdes contemporsneas sob o impQio da informiitica na continuidade de uma histdria das tecnologias intelectuais e das formas culturais que lhe a t i o ligadas. fi este o principal objectivo dos capitulos VII (> ou ccselvagem>,ao ccpensamento objective>> ou ccracional>>.
Nas
culturas >, realidade orais, encontramo-nos simna plesmente perante urna classe particular de ecologias cognitivas, desp.mvidas dos numerosos meios de inscriqiio externa de que dispbem os homens do fim do s6culo xx. Possuindo apenas os mursos da sua mem6ria a longo prazo para reter e transmitir as reprcssenta~des lhes parecem dignas de perdurar, os memque b das sociedades orais exploraram ao miiximo o unico instrum mento de fnsCn:~i%o que dispunharn. de Dramatizaqiio, personalizaq50 e artificios narrativos diversos nZo se destinam apenas a proporcionar prazer & audiencia.
Siio tambkm condiqdes sine qua non da perenidade de um conjunto de proposiqdes numa cultura oral. E possivel melhorar ainda a recordaqiio, recorrendo A mem6rias musical e sens6rios
-motorat como auxiliares da mem6ria semiintica. As rimas e os ritmos dos poemas, dos cantos, as danqas e os rituais tern, como as narrativas, urna funqiio mnemotkcnica. Para evitar qualquer tendencia teleol6gica, poder-se-ia apresentar a mesma ideia da seguinte maneira: as representaqdes que t@m mais possibilidades de sobreviver, num meio composto quase unicamente por mem6rias humanas, siio as que s5o codificadas em narrativas dramAticas, agraddveis de ouvir, contendo urna importante carga emotiva e acompanhadas de mtisica e de rituais diversos.
0 s membros das sociedades sem escrita (e, portanto, sem escola) ngo siio ccirracionais>> acreditarem nos mitos. Utilipor zam simplesmente