Como fazer um rapport
D. e W. chegaram juntas; O grupo se apresentou brevemente e nos dividimos para que as entrevistas fosse feitas em locais diferentes para garantir a privacidade. D. se demonstrou muito receptiva e antes de começarmos com as perguntas salientou que faz oito anos que faz terapia. Explicamos que seria feitas perguntas breves e que se haveria algum problema em gravarmos; D. disse que não. Começamos com a entrvista. Segue abaixo, perguntas e respostas, resumidamente. Horário de Início: 19h59
1) Você se lembra do dia em que soube quando estava grávida? Como foi?
2) Como foi a gestação? O parto? A amamentação? E a primeira vez que W. andou?
Sim. Me senti muito mal,chorei muito, era noiva. Meu pai tinha falecido um pouco antes da notícia com 51 anos; E minhas duas irmãs já eram casadas. Parei de comer, me tranquei em casa e não fazia sexo. D. contou que ela e o noivo ( pai de W. ) tinham um aprtamento e um dia eles decidiram dormi lá; ela disse que depois do sexo, ela estava quente, com febre e o noivo disse que ela tinha engravidado. Sorrindo ela nos deu margem "simbolicamente" para dizer que ela "sentiu". Ela tinha 19 anos. D. disse que foi um momento muito difícil que a mãe a ofendia, a essa fato D. disse ser por que a família era muito religiosa e que as duas irmãs tinham casado "virgens" como manda as tradições. ( Obs: Ela mesma deixou margem para que fossem colocadas aspas neste relato, pois, segundo o seu discurso as irmãs apenas não engravidaram antes de casar.) A mãe de D. aceitou a gravidez depois de um tempo. D. relatou que não queria casar, justificou sua posição na época dizendo que o noivo só queria casar por causa da gravidez, ela se sentia muito insegura. Disse que escolheu o nome da Filha em dezembro, época de festas natalinas, por causa do significado " Digna de ser amada" ( Neste presente trabalho não colocaremos a o nome do sujeito a fim de preservar sua identidade). D. disse que W. veio para substituir a perda do