Como Falar em Público
2.1 O ATO DE FALAR EM PÚBLICO
O estudo de fazer discursos eficientes, segundo Mandel (2002) é proveniente da Antiga Grécia, sendo retratado por Aristóteles em torno do ano de 350 a.C., através de sua obra de nome “Retórica”, que abordava o tema. Hoje, segundo o mesmo (2002) o ato de planejar e executar uma apresentação tornou-se ambiguamente complicado e simplificado com o advento da tecnologia, já que com a ajuda do computador, é possível confeccionar gráficos complexos, criando apresentações incríveis, porém que possam exceder a quantidade de informação adequada a uma boa apresentação.
É possível ainda, perceber a presença de grandes oradores, conforme explicado a seguir:
[...] Existe um mito que diz que os grandes oradores nascem, “não se criam”, isto é, certos indivíduos possuem a habilidade nata de ficar diante de uma plateia completamente senhores de si e fazer um discurso impecável e dinâmico. Bem, na verdade, não é assim que funciona!
As pessoas que consideramos como grandes oradores usualmente passaram anos desenvolvendo e praticando suas habilidades. Eles tiveram que começar aprendendo as bases da organização, preparação, transmissão e, ao mesmo tempo lidar com a ansiedade. Quando já possuíam as informações básicas, tiveram que prosseguir na construção de seu talento [...]. (MANDEL, 2002, p.IX)
2.2 IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO FALADA
Segundo Nóbrega (2009) a língua falada possui uma prioridade histórica sobre a língua escrita, sendo esta criada depois da outra, dando materialidade à comunicação, surgindo para fins administrativos, preservando informações e registrando documentos de grande valia (como religiosos e comerciais). Dessa forma, segundo a mesma (2009), a língua escrita associa-se à verdade, seriedade e formalidade.
Por outro lado, a língua falada vem adquirindo cada fez mais importância na comunicação. Com o desenvolvimento das tecnologias, é possível gravar as palavras ou mesmo filmar o discurso