Como conciliar progresso com proteção?
Matéria: Governança Corporativa e Responsabilidade Social – Turma 9
Grupo: Ana Paula Gonçalves
Como conciliar progresso com proteção?
Nas décadas que se seguiram à Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, as atenções estiveram voltadas para o capital industrial, sugerindo que os capitais humano e natural estavam disponíveis em tamanha abundância que não mereciam atenção como fatores restritivos do desenvolvimento empresarial. No entanto, por volta de 1970, a poluição industrial e os avanços das fronteiras agrícolas começaram a causar sérios danos ao meio ambiente. Hoje, os efeitos das alterações climáticas são facilmente notados e quanto mais visíveis se tornam as agressões ao meio ambiente, mais cresce a consciência coletiva de que é preciso implantar soluções urgentes. Essa crescente conscientização dos cidadãos, governos e meios de comunicação está levando as empresas a repensarem suas praticas gerenciais e o desafio se tornou fazer com que o produto final não represente apenas lucro financeiro mais também a ganhos socioambientais, a chamada ecoeficiência. A sustentabilidade corporativa, como decorrência natural de uma gestão para qualidade, representa uma evolução na qualidade de produto, processo e cadeia de suprimento em prol da qualidade ambiental e social, representando ganho de fatia em novos mercados mais sensíveis a questões socioambientais. Nos tempos atuais, os consumidores buscam informações sobre aspectos ambientais e sociais de produtos e empresas antes de efetivar a compra. Órgãos certificadores atestam a qualidade socioambiental de certos produtos para orientar clientes na hora da compra, o que abre um nicho de mercado para empresas que buscam excelência na qualidade socioambiental. Nesse sentido, empresas do setor privado, ou até mesmo estatais, têm englobado diversas preocupações com ações ambientais e sociais. Os movimentos de responsabilidade social,