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A balança comercial, por sua vez, é o resultado dos valores recebidos pelas exportações, menos os valores pagos pelas importações. Quando as exportações superam as importações, a balança é superavitária. Quando as importações somam mais que as importações, a balança é deficitária.
Os governos estimulam as importações porque elas representam a entrada de recursos na economia do país.
Em 2009, as exportações brasileiras somaram US$ 152,25 bilhões, e as exportações, US$ 127,63 bilhões. Com isso, a balança comercial brasileira ficou superavitária em US$ 24,61 bilhões.
Regulamentação
Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
As nações socialistas e comunistas sempre acreditaram no modelo da autarquia, a completa ausência do comércio internacional. Os governos autoritários, como os fascistas, sempre colocaram grande ênfase na ideia da autossuficiência. Mas na prática, nenhuma nação consegue atender sozinha a todas as necessidades do seu povo, e sempre algum comércio é realizado e necessário.
Normalmente, o comércio internacional livre é defendido pelos países economicamente mais poderosos. Quando eram duas das maiores economias mundiais, a Holanda e o Reino Unido eram grandes defensores desse pensamento. Atualmente, os Estados Unidos da América, o