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O “TOP 10” DAS LINHAS E TERMINAIS DE CONTENTORES
De todos os negócios do transporte marítimo o segmento de linhas de contentores é o que melhor traduz os efeitos da globalização do comércio mundial, um deles é a concentração num número cada vez mais reduzido de empresas, quer operadores de navios, quer operadores de terminais de contentores. Os operadores de linha Os 10 maiores operadores de linhas gerem uma frota de 1.489 navios que corresponde a 52% do total mundial da capacidade disponível em Teu’s. A Maersk-Sealand, o maior operador mundial, ocupa 12% desse total, logo seguida pela MSC (Mediterranean Shipping Company) com 7%, isto é, a uma distância razoável. Estes operadores utilizam frota própria e frota afretada, em termos médios a frota afretada representa 45% da frota total (em capacidade disponível em Teu’s). Mas não existe um padrão, por exemplo, a CMA CGM utiliza mais de 75% de capacidade em frota afretada, mas a Coscon utiliza 90% de capacidade em frota própria. Os 210 navios (novas construções) encomendados a estaleiros pelo top10 dos operadores representavam, em Março de 2004, 32% da sua capacidade total disponível nessa data. A capacidade média dos navios encomendados por esses operadores era de 6.000 Teu’s, o que significa que quase todos deles têm navios encomendados com capacidades superiores àquela média (isto é, vários de 8.500 Teu’s). Pelas encomendas colocadas, 47 navios com um total de 300.000 Teu’s, destacam-se os operadores estatais Chineses, a Coscon e a China Shipping.

Estes operadores distinguem-se de todos os outros no transporte marítimo por vários aspectos. Em primeiro lugar, todos os top 10 afirmam ser “operadores globais”, isto é, capazes de corresponder a todas as necessidades de clientes, independentemente das regiões geográficas onde se situam a origem e o destino das mercadorias que pretendem transportar. No entanto, os clientes sabem que