Comentários e resumo STAROBINSKI. A Invenção da Liberdade
STAROBINSKI, Jean. A Invenção da Liberdade. São Paulo: EdUNESP. 1994.
ILUMINISMO
O século XVIII representa um esforço de fazer uma síntese entre “opostos”: Razão e emoção, objetividade e relatividade, unidade e multiplicidade. Tenta-se abrigar estas oposições como partes integrantes de um todo explicativo. Os enciclopedistas dizem, que importa se não conhecemos as leis que uniriam todas as coisas entre si... (pág. 135 STAROBINSKI) MESMO assim, eles organizam uma “árvore enciclopédica.” * D’Alembert diz “uma espécie de labirinto de caminho tortuoso em que o espirito se embrenha sem conhecer muito bem a estrada que deve seguir.
Esta árvore propõe uma divisão geral dos conhecimentos segundo três faculdades: memória, razão e imaginação, que divide o mundo literário em eruditos, filósofos e criadores.
No cap. Visão Fiel, Starobinski diz que quem quer ter razão no século XVIII, invoca a natureza e se coloca ao seu lado. E se perguntava: O que é natureza? O que é imitar?
O século XVIII tem uma nova consciência da natureza, diz Starobinski.
O problema que será abordado é o da transformação do Conceito da Natureza, suas conseqüências para criação artística; O conceito de mimese no século XVIII, As poéticas que surgem no século XVIII produtos de posturas diversas diante da natureza e cultura. critica - trabalho, linguagem - conhecimento -
NOVA CONSCIÊNCIA DA NATUREZA
O conceito de espaço cartesiano: neutro, isótropo, homogêneo teve suas conseqüências. Dá ao século o impulso de sua feição relativista. O único ponto de vista único e supremo é o de Deus. O Espaço neutro é característico da ação transformadora da técnica. STAROBINSKI levanta que o século XVIII se propõe a realizar o domínio do espaço: invasão utilitária do espaço pelo trabalho humano: comércio internacional, estradas, intercâmbio cidade e campo. A propriedade da Terra/ divisão desnatura; a posse transforma a natureza em objeto.