Comentário sobre o documentário “muito além do cidadão kane”

Thierry Rodrigues Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Historia das Mídias

Comentário sobre o documentário “Muito Além do Cidadão Kane” A televisão no Brasil surgiu em 1950 com a Rede Tupí, fundada na época pelo empresário Assis Chateaubriand. Desde então, ela tem importante papel na formação da sociedade brasileira, pois exerce um grande papel de formadora de opinião em nosso País. Quando surgiu este meio de comunicação no Brasil, acredito que muitos não tinham ideia do enorme veículo de comunicação que estava surgindo em nosso país, veículo este, que iria mudar os rumos da sociedade influenciando-a de maneira que as pessoas não divergiam ou discordavam, o chamado Espiral do silêncio. O maior exemplo passa pela maior emissora do Brasil, a Rede Globo de Televisão, que historicamente usa o canal de maneira tendenciosa e parcial para com as questões que lhe é conveniente. Seu fundador, Roberto Marinho - hoje falecido - pode ser comparado a um famoso personagem dos anos 1940. Charles Foster Kane, do clássico filme “Citizen Kane”. No filme, Charles era um magnata da comunicação nos Estados Unidos, seu papel era de manipulação para com a grande massa. Totalmente comparável a Marinho. Se formos suficientemente inteligentes ou apenas não sermos idiotas, veremos que na historia da TV Globo, houve algumas inúmeras transmissões a fim de manipular que ultrapassaram o que podemos chamar de explicito, ou seja, momentos em que ficaram claras as intenções não democráticas da emissora. Um exemplo foi na maior manifestação da história do Brasil, o de “diretas já”, que a Globo preferiu transmitir como se a mobilização fosse pela comemoração do aniversário de São Paulo. Em 1984, em um dos jornais de Marinho, “O Globo”, Roberto declara: “Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem

social e corrupção generalizada.”, ou seja, fica claro que