Combustíveis e meio ambiente
Maisa de Souza Ribeiro, mestre e doutora em contabilidade e controladoria pela FEA/USP Angela Denise Gratão, mestre em contabilidade e controladoria pela FEA/USP
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Av. Professor Luciano Gualberto, 908, Prédio 3 – Cidade Universitária – Butanta – São Paulo – São Paulo - CEP 05508–900 – e-mail: maisorib@usp.br – Docente do campus Ribeirão Preto
Área temática: custos ambientais custos ambientais – o caso das empresas distribuidoras de combustíveis
Área temática: custos ambientais
Resumo
Para medir o desempenho na era do conhecimento há que se considerar, necessariamente, o grau de responsabilidade social das organizações, inclusive no que tange aos cuidados destinados à sua relação com o patrimônio natural da humanidade. Várias empresas têm demonstrado que já entenderam a necessidade do desenvolvimento econômico sustentável. A manutenção das atividades econômicas sem a preocupação com os resíduos da produção e a deposição destes no meio natural tem conduzido à degradação da qualidade de vida do homem, podendo comprometer seriamente as condições de vida das gerações futuras. Sem o cliente não haverá consumo e sem esse não haverá continuidade para a empresa. Logo, é preciso evitar agressões ao meio onde vivem os consumidores e até proporcionar benefícios que os façam ver seu fornecedor como ‘empresa-cidadã’, merecedora, portanto, do seu aval para continuidade e propaganda. Sistemas de gerenciamento ambiental têm sido adotados para evitar a produção de resíduos pelo processo operacional das empresas. Os desembolsos com tais sistemas e sua operação têm sido tratados como gastos gerais de fabricação ou despesas gerais, ainda sem a aplicação da estratégia devida à relevância dos referidos gastos. Embora muitas vezes considerada distante das empresas e