Combustíveis Fósseis
Plataforma petrolífera
As Revoluções Industriais promoveram alterações significativas no modo de produção e consumo da sociedade. A geração e distribuição de energia se tonaram essenciais para a obtenção de resultados satisfatórios no setor industrial, pois o trabalho executado pelas máquinas, que são cada vez mais comuns no processo produtivo, só é possível através de energia. Portanto, esse processo intensificou a dependência da utilização de combustíveis, em especial os de origem fóssil: petróleo, carvão mineral e gás natural.
De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo é de origem fóssil, ou seja, não renovável. Essas substâncias, formadas de compostos de carbono, são resultado de um longo processo de decomposição da matéria orgânica (depósitos fósseis, florestas soterradas, etc.), que fica submetida a condições com pouco oxigênio, pressão da terra e elevadas temperaturas.
Após serem processados adequadamente para determinada utilização, essas fontes energéticas podem ser empregadas na produção de combustíveis (gasolina e diesel), lubrificantes, energia elétrica, aquecimento de caldeiras e fornos, entre outros. Apesar das várias vantagens, os combustíveis fósseis são extremamente poluentes e a sua utilização desordenada contribui para o aquecimento global, desencadeia chuvas ácidas, emite gases que poluem a atmosfera, contaminam os recursos hídricos, etc.
Por serem de origem fóssil, esses combustíveis irão se esgotar na natureza – conforme a AIE. Caso não se reduza a média de consumo registrada nas últimas décadas, as reservas mundiais de petróleo e gás natural devem se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
Portanto, esse tema é de fundamental importância para entendermos o desenvolvimento industrial, as transformações espaciais, os problemas de ordem socioambiental, entre outros assuntos relacionados. Visando proporcionar subsídios para