Colônia Cecília um projeto anarquista no Paraná
A emigração pode ser compreendida como um processo de ruptura de uma história de sofrimento diante da perspectiva da construção de uma nova história de oportunidade que se apresenta no imaginário e diante dos olhos de muitos imigrantes no século XIX.
A historia dos imigrantes Dr.Giovannni Rossi e seus companheiros que vieram para o Brasil podem ser vista como ruptura com suas respectivas histórias pelo ato de emigrar e com o sistema anterior o capitalismo a qual pertencia e tentavam romper criando a colônia Cecília no Brasil.
Em 20/2/ 1890 abordo de um antigo gargueiro transformado em navio chamado Cittá Roma chegaram ao porto de Paranaguá o grupo chamado de seis imigrantes: Giovanni Rossi, Cattita e Achille Dondelli, Evangelista Benedetti, Lorenzo Arrighini e Giacomo Zanetti. Destaca-se entre este imigrante Giovanni Rossi veterinário e subprefeito de Piza que ainda na Itália em 1873 filia-se a AIT Federação Italiana da associação Internacional de trabalhadores e na sua afiliação ele apresenta um projeto de formação de uma colônia socialista experimental na Polinésia, uma colônia de vivencia anarquista por meio da qual que seria possível provar ao mundo que este projeto anarquista seria viável e a partir do sucesso deste modelo outras colônias se multiplicariam no mundo e promoveria uma revolução social anarquista.
O projeto é desprezado por seus companheiros da AIT, mas Rossi tenta viabilizar este projeto por toda sua vida. Em 1878 Rossi publica um livro chamado Un Comune Socialista na qual descreve sua primeira utopia onde teria conseguido um pedaço de terra e formado uma comunidade que se desvinculava de todo tipo de manifestação de poder: poder institucional do estado, o poder por ordem amorosa por meio a família, o poder por ordem econômico que seria a propriedade privada e rendimentos individuais, poder ideológico que é a religião e sua instituição a igreja. em sua utopia teria conseguido obtido sua