colossos
Cada pé estava apoiado em uma margem do canal que dava acesso ao porto, de modo que toda embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélio, protetor do lugar. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que orientava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar seu polegar.
O povo de Rodes mandou construir o monumento para comemorar a retirada das tropas do rei macedónio Demétrio, que promovera um longo cerco à ilha na tentativa de conquistá-la. Demétrio era filho do general Antígono, que herdou de Alexandre, uma parte do império grego. O material utilizado na escultura foi obtido da fundição dos armamentos que os macedônios ali abandonaram.
Apesar de ser uma bela obra, o Colosso de Rodes só durou 55 anos: um terremoto de grande escala acabou arremessando a estátua no fundo do mar. Sem condições de reerguê-la, os gregos acabaram esquecendo-a . Ela só foi redescoberta no século VII, quando os árabes invadiram o território e decidiram vendê-la como sucata. Para locomover a gigantesca estátua, foram necessários mais de 900 camelos.
O monumento foi construído em homenagem à retirada das tropas de Demétrio, que herdou de Alexandre parte da Grécia. O imperador macedônio queria conquistar o local, mas acabou sendo expulso. Os armamentos abandonados pelos macedônios serviram para completar a estrutura da estátua. Dizem alguns especialistas que, após a conclusão da obra, Carés ficou decepcionado com a falta de