Colorimetria E Espectrofotometria
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – BACHARELADO
DISCIPLINA DE PRÁTICAS LABORATORIAIS
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DA COLORIMETRIA E ESPECTROFOTOMETRIA
Santa Cruz do Sul, maio de 2015.
INTRODUÇÃO
A cor de um objeto depende de uma série de fatores, dentre os quais a iluminação, tamanho da amostra, textura, cores no entorno podem contaminar a cor da amostra. Por ser um fenômeno subjetivo, a sensação de cor depende também do observador (PUC-Rio, sem ano).
Colorimetria é a parte da ciência das cores com o propósito de especificar numericamente a cor de um determinado estímulo visual. A colorimetria também se preocupa em especificar pequenas diferenças de cor que um observador pode perceber (WYSZECKI, 1982). Essa percepção de cor pode ser dividida nos níveis físicos, psicofísico, psicométrico e visual (PUC-Rio, sem ano).
O olho humano percebe comprimentos de onda compreendidos entre 380 nm e 760 nm (figura 1).
Figura 1. O espectro eletromagnético.
A espectrofotometria é uma técnica analítica que utiliza a luz para medir a concentração de espécies químicas. Este método analítico baseia-se na interação (absorção e/ou emissão) da matéria com a energia radiante, ou seja, radiação eletromagnética quando os elétrons se movimentam entre níveis energéticos (a partir da absorção luminosa, a energia da espécie é aumentada e há promoção deste para um estado excitado que possui maior energia que o seu estado fundamental). Uma vez que diferentes substâncias têm diferentes padrões de absorção, a espectrofotometria permite-nos, por exemplo, identificar substâncias com base no seu espectro. Permite também quantificá-las, uma vez que a quantidade de luz absorvida está relacionada com a concentração da substância.
Nas aplicações espectrofotométricas, quando se usa energia monocromática (de uma só cor) em um simples comprimento de onda (λ), a fração de radiação absorvida pela solução, ignorando perdas por reflexão, será