Colonização da america
Em 1492, ano da própria descoberta da América, foi estabelecida a primeira colônia permanente na ilha de Hispaniola, por Cristóvão Colombo, o descobridor. Em poucas décadas muitas outras colônias foram estabelecidas, se espalhando pelas ilhas do Caribe e ainda pela Flórida e pelo Peru. Pouco depois Portugal estabeleceu colônia no Brasil, assim como a Inglaterra colonizou as Honduras Britânicas (atual Belize) e a Jamaica. A ocupação holandesa se fez presente na Guiana e ainda em Curaçau, enquanto os franceses tomaram posse do Haiti, de Guadalupe e da Martinica. A união do Novo e do Velho Mundo foi responsável por uma mudança radical nos destinos da história de ambos. O potencial de recursos naturais americanos alterou significativamente os quadros econômicos da Europa. As doenças físicas do Velho Mundo foram um dos fatores responsáveis pela dizimação da população americana nativa. Por outro lado, os conquistadores europeus tornaram-se os senhores das terras que outrora eram de posse dos povos Astecas, dos Maias além de outros povos nativos. Os espanhóis foram, sem dúvida, os colonizadores mais atuantes.
Ao final do século XVIII, eles haviam estabelecido colônias nas regiões onde atualmente estão as cidades de San Francisco, Cidade do México e Los Angeles, além de Buenos Aires e Lima. Muitos metais nobres foram enviados das terras americanas para a Espanha, extraídos das minas americanas. Ao contrário das colônias britânicas, que eram governadas por poderes representativos locais desde o princípio, as colônias espanholas eram governadas a partir de Madri. A Igreja Católica Romana desempenhou uma importante influência na colonização da América. Havia muitas catedrais católicas que foram construídas nas diversas regiões da América Latina. Tal fato auxiliou na criação de influências locais por parte da instituição religiosa. Os objetivos da própria Companhia de Jesus, em sua criação, eram a expansão da fé (e da ideologia) cristã através da