Vigiar e punir
Disciplina: Historia da América
Docente: Erbson
Discente: Josenilton Dos Santos Alves
Data: 10/05/2011
Memória e Identidade Nacional
A memória é uma das principais ferramentas utilizada pelos historiadores para a confecção da história, poderíamos dizer que a história e companheira inseparável da memória, ou seja, uma não existiria sem a outra. A Memória, no sentido primeiro da expressão, é a presença do passado. Mas o que de fato é a memória, como poderia defini-lo? Percebe-se na mitologia que a deusa denominada Mnemosine foi a mãe de nove musas, e dentre ela se encontrava a musa Clio (história). Assim na construção mitológica grega a historia é filha da memória. Segundo Moreira a memória é uma construção psíquica e intelectual que acarreta de fato uma representação seletiva do passado, que nunca é somente aquela do indivíduo, mas de um indivíduo Inserido num contexto familiar, social, nacional. Sendo uma construção, ela pode influencia na construção da identidade de um grupo ou duma nação. A memória é seletiva, pois não é possível recordar de tudo, sendo assim alguns fragmentos é determinado pela memória e por aqueles que detêm o poder na sociedade, os quais utilizam para formar uma identidade Nacional de acordo com seus interesses.
“A função do historiador era ser o guardião da memória dos acontecimentos públicos, quando escritos para proveitos dos autores, para lhes proporcionar fama, e também em proveito da posteridade, para aprender com o exemplo deles”. O historiador é aquele que possui o poder de reinventar a memória, pois ela não é conclusiva e nem absoluta, jamais corresponde precisamente ao verdadeiro passado. Na permanência duma memória tem sempre interesse políticos envolvidos, a identidade que uma nação tem sobre si, ou o povo tem sobre sua nação reflete a valorização de um tipo de memória que se deseja que permaneça na sociedade. O papel do cientista do tempo, o historiador, é imprescindível no uso