colonização americana

A colonização portuguesa e espanhola que ocorreu na América do Sul, se diferenciou da norte americana porque visava apenas o benefício da exploração econômica, respaldada pela alegação da fé cristã.Com o descobrimento do novo continente, as metrópoles espanhola e portuguesa visaram um novo contingente de fiéis, afim de reparar o número perdido ao protestantismo. Seguiu-se então uma política de catequização, também conhecida como “a cruz e a espada”.
Além disso a abundância em metais, como o ouro e a prata, além da agricultura de gêneros tropicais que eram necessários na Europa e por serem colônias de exploração, o sistema de porto único foi adotado com sucesso possibilitando um Pacto Colonial sem grandes dificuldades.
A organização social surgiu gradativamente com o processo de colonização, e com isso vieram as relações entre as diferentes etnias. Isso ocorreu principalmente pela proibição de mulheres nas embarcações vindas da Europa para a América. O resultado foi o surgimento de uma nova classe social que não era bem-vista pelos colonizadores e refutada pelos índios. Estes mestiços também eram conhecidos como capatazes que formava a estrutura da base social com negros e índios, que aumentou o tráfico de escravos vindos da África.
Sem buscar um modelo de vida semelhante ao vivido na Europa, os colonizadores visavam explorar a terra da forma mais intensa possível, caracterizando sua agricultura em grandes extensões de terra, também chamados de latifúndios. Estes latifúndios se concentravam em regiões litorâneas, já que a proximidade com os portos era necessária para atender o seu propósito de suprir o mercado externo.
Como as riquezas não eram destinadas ao próprio território explorado, mas sim a sua metrópole, fez com que surgissem os problemas com o desenvolvimento, o que justificaria os problemas sociais vividos até hoje. Pode-se concluir então que a colonização na América obedeceu a critérios diferentes conforme a região, o clima e as riquezas que