Religião dos povos indigenas
• Primeiro mito: a história religiosa está relacionada exclusivamente com os europeus.
• Segundo mito: o cristianismo protestante dos imigrantes e colonizadores europeus era monolítico nas primeiras décadas da nação.
• Terceiro mito: o pluralismo religioso é um desdobramento recente do século 20.
Há vários problemas com relação a essa visão da história religiosa americana. Em primeiro lugar, ela ignora o lugar dos povos indígenas — os índios americanos predecessores dos europeus nestas terras há séculos. Em segundo lugar, ignora também o lugar dos africanos que constituíam uma grande minoria da população colonial. Em terceiro lugar, com relação à história européia, é importante observar que, embora a população americana da época colonial fosse em sua grande maioria protestante, havia católicos romanos e judeus entre os colonizadores. Por fim, no início da colonização dos Estados Unidos, o pluralismo era disseminado mesmo entre os protestantes, tendo sido uma característica importante do cenário religioso americano. O desenvolvimento do sectarismo na Grã-Bretanha no período imediatamente anterior à colonização, bem como a imigração sectária, especialmente da Alemanha, garantiram uma perspectiva pluralista. Enquanto isso, colonizadores oriundos de outros países, principalmente da Europa Setentrional, com suas preferências religiosas particulares, também estiveram presentes no início da colonização americana.
Mesmo com essa breve descrição da real diversidade religiosa no início da colonização do país, podemos muito bem colocar questões sobre como o mito da identidade protestante monolítica teve início em primeiro lugar. Os primeiros historiadores da experiência religiosa americana eram eles mesmos representantes das principais denominações protestantes. Eles exerceram a atividade de historiadores não como profissionais, mas a partir de sua posição como religiosos. Assim, somente