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O FEUDALISMO
Introdução
Na sociedade escravista as relações de produção eram assim: os meios de produção (terra, instrumentos de trabalho etc.), tal como os Homens, eram propriedade de um senhor. O escravo era considerado como um instrumento. Na Sociedade Escravista o escravo não era diferente do machado ou do boi. Assim, na época do escravismo, as relações que existiam na sociedade eram relações de domínio e de sujeição; um pequeno número de senhores (patrões) explorava ferozmente a massa de escravos privados de todos os direitos.
Por um tempo, estas relações favoreceram o desenvolvimento das forças produtivas. Através da exploração dos escravos o mundo antigo conheceu um grande desenvolvimento; foi com milhares e milhares de escravos que enormes obras de irrigação, portos e estradas foram construídos na época escravista.
Mas o modo de produção escravista estava cheio de contradições. Primeiro, a forma de exploração que existia (escravatura) destruía a principal força produtiva da sociedade: os escravos. Estes revoltavam-se muitas vezes contra a exploração feroz que sofriam e não estavam interessados em aumentar a produção, pois nada ganhavam com isso. Como a economia se assentava sobre os escravos feitos na guerra, eram necessárias guerras constantes, que acarretavam enormes despesas. Por outro lado, os camponeses e artesãos arruinavam-se devido a concorrência do trabalho escravo.
Por isso a grande economia baseada sobre o trabalho escravo foi-se arruinando. A pequena fazenda trabalhada pelo próprio proprietário começou a dar mais rendimento. Os grandes latifúndios começaram a ser divididos em pequenas terras que eram distribuídas a escravos libertados, que se tornavam agricultores, embora não agricultores livres. Quer dizer, ficavam com terras para cultivar, mas eram obrigados a pagar ao antigo senhor um