colonias gregas
Nesse período, temos um expressivo processo de crescimento populacional, responsável por grandes mudanças nas relações sociais e econômicas. Geralmente, os aristocratas formavam uma camada social privilegiada que tinha direito de posse sobre as terras mais férteis. Quando um proprietário vinha a falecer, o direito de posse dessa terra era transmitido para os seus filhos que, por conseguinte, realizavam a divisão dessas terras entre si.
Ao adotar esse sistema de partilha dos bens, levando ainda em consideração o crescimento demográfico, a população grega passaria a sofrer com a escasses de terras. Com isso, gerou-se um tenso quadro social que somente viria a ser resolvido quando as próprias cidades gregas, entre os séculos VIII e VI a.C., buscaram ocupar outras regiões do Oriente e ao longo da orla mediterrânea. Foi a partir daí que observamos a formação das chamadas colônias gregas.
Inicialmente, a formação das novas colônias aconteceu de forma não planejada, sendo as ocupações feitas de forma espontânea. Contudo, essas iniciativas viriam a sofrer a intervenção das polis gregas, que regulariam a colonização de acordo com as necessidades do governo. Com essa mudança, os colonos passariam a obedecer às determinações do oikiste, líder que organizava a administração da colônia. Além disso, as regiões seriam escolhidas por meio de sua posição favorável a (à) navegação.
Em cada lugar conquistado, um ritual era realizado antes da demarcação dos lotes de terra. Cada colônia mantinha relações econômicas e