rainha vermelha
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Mediterrâneo no século VI a.C.; Colonização fenícia em amarelo, grega em vermelho, e outras em cinzento
Na Grécia Antiga, as colónias eram por vezes fundadas por povos conquistados que deixaram as suas origens para escapar à subjugação às mãos do invasor; outras vezes eram fundadas devido a desordens civis, quando os derrotados das disputas internas deixavam a cidade para formar outra; outro motivo seria para aliviar a cidade-mãe do excesso de população, evitando assim conflitos internos. Mas na maior parte dos casos, o objectivo era estabelecer e facilitar relações comerciais com países estrangeiros e trazer riqueza para a cidade-mãe.
Várias cidades-estado (mais de trinta) da Antiga Grécia tinham múltiplas colónias dispersas um pouco por todo o mundo mediterrânico, sendo que a mais activa era Mileto, com noventa colónias espalhadas pelo mar Mediterrâneo. Havia colónias desde as costas do mar Negro e Anatólia (moderna Turquia), no leste, até à costa sul da península Ibérica a oeste, bem como várias na costa norte de África.
Havia dois tipos de colónias, as apoikiai e as emporia. As primeiras eram cidades-estado autónomas; as segundas eram colónias que funcionavam como meros entrepostos comerciais.
As cidades-estado gregas começaram a estabelecer colónias por volta de 800 a.C. em Al Mina, na costa da Síria e Pithekoussai, em Ísquia, na Baía de Nápoles.
Novos colonos partiram da Grécia na transição entre a Idade das Trevas e o início do Período Arcaico. Uma vaga partiu no início do século VIII a.C. e outra durante o século VI a.C. Não só algumas cidades-mãe estavam sobrepovoadas, como a dinâmica económica e política grega, na altura, incitava as diversas cidades-estado a expandirem-se de modo a