colonialismo
O COLONIALISMO EM MOÇAMBIQUE E A LUTA ARMADA DE LIBERTAÇÃO (conclusão)
A LUTA DE LIBERTAÇÃO DE MOÇAMBIQUE
Vimos o que o colonialismo português fez no nosso país. Vimos que todas as tentativas de resistência foram cruel e duramente esmagadas.
Decorridos séculos de dominação colonial e com os efeitos dos ventos de mudança após a Segunda Guerra Mundial, o movimento Pan-Africanista e sobretudo a Independência do Ghana em 1957, galvanizaram os sonhos da Liberdade nos corações dos moçambicanos.
As derrotas sofridas na luta pela Resistência contra a penetração e dominação colonial portuguesa, indicaram o facto de que foram batalhas perdidas mas a causa do povo moçambicano esteve sempre perene, são exemplos as greves nos portos e caminhos de Ferro de Lourenço Marques e de Xinavane. O massacre de Mueda a 16 de Junho de 1960 foi uma das expressões mais altas da barbaridade do colonialismo português. O colonialismo não estava em condições de negociar.
A partir destes factos depreende-se que apesar da existência da Resolução das Nações Unidas nº 1514 datada de 14 de Dezembro de 1960, Portugal e os seus colonialistas faziam tábua raza a todos os ventos da história. Portugal colonial com ouvidos de mercador reforçava o seu sistema e a máquina de opressão contra o nosso Povo.
É assim que compreendemos o facto de as organizações nacionalistas UDENAMO, UNAMI e MANU, terem sido fundadas no exterior. No dia 25 de Junho de 1962, estas realizaram a conferência constitutiva da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), com a fusão daquelas.
Nesta conferência foi eleito o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane como Presidente da Frente. É esta frente que concebeu a estratégia e táctica correctas da Luta de Libertação Nacional contra o colonialismo português.
A FRELIMO realizou de 23 a 28 de Setembro de 1962 o seu 1º Congresso.
Este Congresso analisou a situação de Moçambique colonizado e de Portugal fascista e colonialista. O Congresso concluiu que