Colocação Pronome Obliquo Átono
COLOCAÇÃO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO
JI-PARANÁ
2014
INTRODUÇÃO Existem várias discussões em relação ao critério brasileiro da colocação pronominal face ao modelo português. A linguística moderna pede que eles sejam revistos. Como é natural, o português falado no Brasil guarda algumas diferenças de ordem fonética em relação do português falado em Portugal que receberam a influência da língua desse país.
Não obstante, os brasileiros têm a nítida preferência pela próclise, tanto na língua falada quanto na língua escrita, mesmo que em início de período. Já os lusitanos optam pelo o uso da ênclise que os faz construir um visível duplo sentido em uma frase. Tendo em vista, os objetivos explanados nessa pequena introdução, nos limitaremos a passar em revista os principais casos de colocação, de acordo com a norma prescritiva das gramáticas tradicionais.
1.0 COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo: Antes (Próclise), no meio (Mesóclise) e depois (Ênclise).
1.1 USO DA PRÓCLISE Quando ocorre a próclise, o pronome oblíquo átono é chamado de proclítico (antepostos ao verbo).
Usa-se a próclise, de preferência, nos seguintes casos:
Quando o verbo for procedido de uma partícula negativa.
Ex. Isso não se diz, menina!
Jamais lhe perdoarei por tudo o que me fez.
1.1.1 NOMINAL NO GERÚNDIO Quando o verbo, na forma nominal do gerúndio, vem procedido de em.
Ex. Em se tratando de meu irmão, tudo é possível.
1.1.2 ANTECEDIDO DE ADVÉRBIO Quando o verbo vem antecedido de advérbio e não há vírgula entre eles.
Ex. Sempre te pergunto se está tudo bem.
1.1.3 PRONOME INDEFINIDO Quando o sujeito anteposto