Colo de útero
Curso de Bacharelado em Fisioterapia
3º Semestre, Manhã
Disciplina: Patologia
Profa.: Roberta Geane
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Sobral,
Junho, 2012
EPIDEMILOGIA O câncer do colo do útero é o segundo mais incidente na população feminina brasileira, excetuando-se o câncer de pele não melanoma. Para o ano de 2010, foram estimados 18.430 casos novos de câncer do colo do útero e uma taxa de incidência de 19 casos por 100 mil mulheres. Em 2007 esta neoplasia representou a quarta causa de morte por câncer em mulheres, com taxa de mortalidade ajustada pela população padrão mundial de 4,71/100 mil mulheres. Este patamar tem se mostrado estável nos últimos anos e, em termos globais, não refletiu ainda as ações de controle em curso no Brasil. Pela elevada magnitude e possibilidade de controle mediante ações organizadas para prevenção e detecção precoce, o câncer do colo do útero é considerado uma prioridade da Política Nacional de Atenção Oncológica no Brasil. Em 2006, o câncer do colo do útero foi também priorizado no Pacto pela Saúde dentre as ações de controle propostas em defesa da vida. A inclusão desta temática na agenda pública está presente na Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher desde seu lançamento em 1984, na Política Nacional de DST/Aids e na Política Nacional de Atenção Básica ilustrando a transversalidade das ações de controle deste câncer. A incidência e a mortalidade pelo câncer do colo do útero podem ser reduzidas através do rastreamento para a detecção e tratamento das lesões escamosas intraepitelial de alto grau, precursoras do câncer invasivo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com uma cobertura da população alvo em torno de 80 a 100% pelo exame de Papanicolaou e uma rede organizada para diagnóstico e tratamento adequado, é possível reduzir em média 60 a 90% o