Colo do utero
O cancro do colo do útero pode ter origem em 15 tipos de vírus do papiloma humano ou HPV de alto risco. As células cervicais podem tornar-se anormais, em consequência da presença do HPV e, lentamente, darem origem a um cancro. No início, estas alterações são ligeiras e muitas acabam por desaparecer espontaneamente, sem tratamento.
Por vezes, as células anormais não desaparecem e podem progredir para cancro do colo do útero, se não forem detectadas e removidas. As células cervicais anormais são muito fáceis de remover e previnem a evolução para cancro do colo do útero. Contudo, estas células anormais não dão sinais ou sintomas óbvios pelo que a única forma de as detectar é através do rastreio cervical. Câncer do útero é um tumor maligno dos tecidos do útero. O cancro do útero afecta principalmente dois locais - o colo do útero e o endométrio (revestimento do útero). Em casos raros, o músculo uterino é afectado por um tipo de cancro conhecido como leiomiossarcoma.
O cancro do endométrio é um dos tipos de cancro mais comuns do sistema reprodutor feminino.
Ocorre mais vulgarmente em mulheres que tiveram excesso de estrogénio no seu sistema reprodutor, particularmente se o nível de progesterona for baixo. Os factores que podem elevar o nível de estrogénio incluem obesidade, ausência de ovulação ou administração prolongada de hormonas estrogénicas, não compensada por administração de pogestagénicos.
Diferentemente do cancro cervical, que é raro em mulheres que não tenham tido relações sexuais, o cancro do endométrio pode afectar mulheres virgens e é mais comum nas que tenham tido poucos ou nenhum filho. A utilização de contraceptivos orais diminui para metade o risco de cancro do endométrio.
Sintomas e sinais
O primeiro sintoma de cancro do endométrio numa mulher depois da menopausa é geralmente um corrimento vaginal com sangue. Em mulheres mais jovens, o primeiro sintoma pode ser menorragia (períodos muito abundantes), hemorragias