Coleta de lixo subterrânea e a vácuo
Conheça modelo de coleta pneumática de resíduos sólidos, adotado em países da Europa, Ásia e América do Norte para tornar menos custoso e poluente o recolhimento do lixo urbano.
Há quase cinco décadas, a necessidade de encontrar alternativas para a coleta de lixo convencional e melhorar os aspectos de saúde e impacto ambiental e, da mesma forma, controlar os custos de todas as operações da coleta, levou ao estudo, ao desenvolvimento e à implementação em vários países da Europa - principalmente na Escandinávia e na Alemanha - nos Estados Unidos e no Japão, de um sistema de coleta pneumática de resíduos sólidos urbanos. Este sistema expulsa os sacos de lixo de estabelecimentos residenciais e comerciais através de tubulações subterrâneas até as centrais de coleta, que podem valer até três milhões de euros.
A tecnologia funciona da seguinte maneira: a população deposita sacos de resíduos em coletores instalados nas vias e/ou edifícios. Quando esses coletores, conectados a uma tubulação subterrânea, estão cheios, um sensor aciona o disparo dos resíduos, que seguem em vácuo, por sucção, até as centrais de coleta, onde os materiais são separados e compactados em contêineres estanques, para destinação final.
Em vez de deixarem o lixo em frente às casas e edifícios, como acontece no Brasil, os moradores de Barcelona depositam os resíduos em 2,1 mil coletores de até 30 m³ de capacidade e devidamente separados em materiais orgânicos, vidros, papel e plásticos
Barcelona investe na coleta pneumática de resíduos sólidos urbanos (com a sigla RPRSU na Espanha) desde 1992. Hoje, a cidade conta com 42 km de rede de tubulação subterrânea e oito centrais de coleta com capacidade de 20 mil t/ano. Os 2,1 mil pontos de entrada (coletores) espalhados pela cidade ainda separam os resíduos em quatro frações: orgânico, vidro, papel e plástico.
Tudo começou na recepção dos Jogos Olímpicos, em 1992, na cidade. Logo, este sistema foi se expandindo por