Colecistectomia
Os sinais e sintomas da presença de cálculos biliares e obstruções biliares extra-hepática são conhecidas há séculos, recentemente com o tratamento cirúrgico dos distúrbios das vias biliares tem progredido. O desenvolvimento das técnicas de anestesia geral e anti-sepsia em 1848 e 1868 forneceram bases para o surgimento de notáveis progressos ocorridos nas cirurgias abdominais, durante a última parte do século XIX. A cirurgia de vesícula biliar está incluída nesse progresso.
Em 1867 em Indianápolis, John Stough Bobb, realizou a primeira operação das vias biliares, em uma mulher de 32 anos que apresentava grande massa abdominal, evidenciando uma grande vesícula biliar. Bobb realizou uma colecistectomia. Em 1882 em Berlin, Carl Langenbuch foi reconhecido por ter feito a primeira colecistectomia em um paciente de 43 anos que apresentava história de cólica biliar há 16 anos.
Uma variedade de métodos diagnósticos e modalidades não cirúrgicas para o tratamento de pacientes com doenças das vias biliares foi desenvolvida nesse século. O diagnostico de colelitíase melhorou após a colecistografia oral, em 1924. Em 1950, a colecistocintigrafia e a colangiografia endoscópica e trans hepática foram desenvolvidas, permitindo estudo radiológico não operatório das vias biliares. Mais recentemente, a ultra sonografia, a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância nuclear magnética (RNM) permitiram extraordinárias melhoras no estudo radiológico das vias biliares.
A colecistectomia é o procedimento cirúrgico gastrintestinal, onde há remoção da vesícula biliar através de uma incisão abdominal, após ligadura do ducto cístico e artéria cística. Esse procedimento é realizado para colecistite aguda e crônica, colelitíase e neoplasias.
Anatomia e Fisiologia A vesícula biliar é um órgão sacular, oco e em forma de pêra de 7,5 a 10 cm de comprimento, localiza-se na depressão rasa inferior do fígado ao qual está ligada por tecido conjuntivo frouxo. A capacidade da