Colecistectomia
A colecistectómia está indicada no tratamento da litíase biliar e suas complicações e nas neoplasias da vesícula biliar. Inicialmente, as colecistectómias para tratamento da litíase biliar eram realizadas por meio de laparotómia. No fim do século vinte a colecistectómia passou a ser feita por meio de acessos menores como a minilaparotómia e em seguida pela videolaparoscópia, que é o acesso considerado como padrão na atualidade.
COLECISTECTÓMIA
Consiste em uma cirurgia para retirada da vesícula biliar, após a ligadura do canal e da artéria cística. Às vezes, faz-se somente a colecistectómica, ou seja, a abertura da vesícula para a remoção de cálculos, secreções e/ou pus.
E mais indicada em casos de colelitíase, colecistite crônicas e carcinoma vesicular.
A patologia a ser estudada e a colecistite que é uma inflamação da vesícula biliar, um pequeno órgão em forma de saco, localizado no quadrante superior direito do abdómen, sob o lobo direito do fígado. Em condições normais, a vesícula funciona como um reservatório de bílis, um líquido produzido pelo fígado, que contem enzimas que digerem as gorduras. Durante uma refeição, a bílis passa da vesícula para um canal de excreção, sendo então conduzida até ao intestino, mais concretamente ao duodeno, aonde vai então participar na digestão.
A colecistite desenvolve-se, geralmente, quando uma pessoa tem litíase vesicular, isto é, cálculos biliares ("pedras na vesícula"), que são depósitos que se formam no interior da vesícula a partir do colesterol ou dos pigmentos biliares existentes na bílis.
Cerca de 80% das colecistite ocorrem devido à formação de cálculos que por sua vez obstruem os canais biliares, ou seja, e uma consequência da litíase biliar – pedras ou cálculos na vesícula biliar.
Em geral estas pedras, constituídas de colesterol ou bilirrubina são as responsáveis pelo início do quadro clínico. A estase de liquido biliar permite a multiplicação de