COL GIO ESTADUAL PEDRO MACEDO
Mais de 3,5 milhões de pessoas poderiam conectar suas casas às redes de esgotos nas 100 maiores cidades, mas não o fazem
Revista Brasil em 17/06/2015 - 12:40
Lei Federal 11.445 de 2007 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico nasceu tendo como princípio fundamental a universalização do acesso. No entanto, após 8 anos, grande parte da população ainda não tem acesso ao saneamento básico. Sobre o assunto o programa Revista Brasil entrevistou o Coordenador do Instituto Trata Brasil, Alceu Galvão. Ele é o responsável técnico pelo estudo que pesquisou a Ociosidade das Redes de Esgoto nos 100 maiores municípios do Brasil. Segundo Galvão, se por um lado ainda existem milhares de moradias sem acesso às redes de esgoto, existem outros milhares onde há disponibilidade da infraestrutura, mas que, por diversos motivos, não estão conectados à rede. Ele explica que esse fenômeno é conhecido como ociosidade das redes de esgotamento sanitário. Segundo a pesquisa, mais de 3,5 milhões de pessoas poderiam conectar suas casas às redes de esgotos nas 100 maiores cidades, mas não o fazem porque a ligação de esgoto praticamente dobra o valor da conta de água. "A ociosidade também contribui com o lançamento inadequado dos esgotos no meio ambiente, por impactos na saúde e qualidade de vida, bem como pela lentidão na universalização", completa. Segundo coordenador este é um fato extremamente preocupante. Parte desse esgoto está sendo lançado em redes coletores, infiltrando em fossas rudimentares e trazendo enorme prejuízo para população e para o próprio setor de saneamento básico
RESUMO: Segundo Abreu Galvão, responsável técnico pelo estudo da pesquisa, se por um lado ainda existem milhares de moradias sem acesso às redes de esgoto, existem outros milhares onde há disponibilidade da infraestrutura, mas que, por diversos motivos, não estão conectados à rede. Ele explica que esse