coisas banais
O capítulo 4 refere-se à consciência material e a não, em que estão interligados pela habilidade artesanal em transformar uma simples matéria prima em produto de valor agregado. E foi dividida em três etapas: metamorfose, presença e antropomorfose.
Metamorfose
A metamorfose pode ser algo tão direto quanto uma mudança de procedimento, como, por exemplo, quando os ceramistas deixam a modelagem da argila feita em uma bandeja fixa para esculpi-la em um disco giratório.
Em suma a metamorfose provoca a consciência material de três maneiras: através da evolução interna de uma forma tipo, na avaliação entre mistura e síntese e no raciocínio.
PRESENÇA
O fabricante deixa uma marca pessoal de sua presença no objeto, isso gera uma segunda categoria de consciência material.
A marca de um fabricante é um sinal peculiar, podemos citar alguns exemplos dessa marca deixada pelos fabricantes de tijolos.
No inicio os tijolos eram feito de lama e secados ao sol, no entanto ficavam a mercê do tempo, se decompondo sob a chuva prolongada. A invenção do tijolo cozido assinalou uma virada na sua fabricação.
No caso dos gregos , ela apareceu depois que oleiros tiveram condições de pintar seus trabalhos, eles começaram a assinar seus produtos aumentando seu valor de troca.
ANTROPOMORFOSE
A mudança é feita pelo homem atribuindo qualidades humanas a coisas inanimadas.
Ex: argila em si, não tem valor porem misturado a areia , água e outros componentes produz tijolos, usados nas construções.
A consciência material dos próprios materiais nos revela sobre seu valor social, cultural, econômico ou pessoal.