cognotivismo

A abordagem cognitiva se desenvolveu basicamente como um movimento contra o pensamento behaviorista, mais precisamente, contra a ênfase que eles davam aos eventos externos das atividades humanas. O conceito de behavorismo supunha que tudo aquilo que ocorria no interior do indivíduo, seja pensamentos ou emoções, não era importante para a ciência. Os primeiros cognitivistas afirmavam que entre o estímulo e a resposta de um comportamento, ocorriam processos mentais no interior do indivíduo, ou processos de pensamento; o termo “cognitivo” se refere ao “pensamento” (Green, 1996). Esses processos mentais foram divididos em memória, resolução de problemas e a linguagem, que embora, não diretamente observáveis, ocupam uma real função no funcionamento de cada indivíduo. Os cognitivistas postularam a ideia de que entre o estímulo e a resposta, tão defendida pelos behavioristas, ocorriam eventos internos chamados mediadores, e nestes se baseiam todos os outros processos mentais. Wolfgang Kohler relatou em seu livro (1925) observações que sugeriam que os animais podiam se comportar de forma inteligente; rejeitava totalmente o behaviorismo e falou sobre a Gestalt – uma abordagem da psicologia que estuda a relação entre a percepção e a forma. Outro grande contribuinte para o início do cognitivismo foi E.C Tolman, ele falou sobre a aprendizagem latente e mapas cognitivos. De um lado Kohler afirmava que tendemos a organizar a experiência de maneiras distintas, exibindo uma mudança de comportamento repentino, chamado insight. De outro, Tolman provou ser possível os animais aprenderem um padrão de um labirinto, e exibirem reações de comportamento além da tentativa e erro.
A memória como um processo mediador, pode ser definida como a retenção e o uso de aprendizagem anterior. A aprendizagem ocorre pela coleta de informações e a organizações em esquemas mentais. Atualmente estudos cognitivos mais avançados evidenciam que há uma relação entre percepção e memória. A maneira como