Codigo da vida
No livro escrito por Saulo Ramos "Código da Vida", para cativar o leitor ele narra paralelamente à sua própria história e suas ponderações, as dificuldades e deslindes de um misterioso e complexo caso, no qual atuou como advogado.
É impactante uma senhora acusa o ex-marido de praticar atos obscenos com os próprios filhos menores e propõe contra ele ação judicial para extinguir seu direito de ver as crianças. O juiz concede medida liminar e proíbe o pai a ter qualquer contato com os menores. Desesperado, o pai procura um advogado, que se recusa a defendê-lo. A prova é cruel: uma gravação. Os filhos contam atos terríveis e imorais que foram forçados a praticar.
Ameaçando suicidar-se, o cliente pede socorro no escritório de Saulo Ramos. Ele e seus companheiros aceitam a causa. Começa neste instante uma fantástica e emocionante história de conflitos incríveis. Ódio, psicose e amor, atuação de um Magistrado excepcional e de um Curador de Família exemplar, expoentes do Judiciário brasileiro. Advogados trabalhando como detetives, batalhas de inteligência, raciocínio, jogos de deduções, enigmas que atormentam os profissionais do direito, mas eles sabem como resolvê-los.
Devido à morosidade no andamento dos processos judiciais e a dificuldade na cuidadosa produção de provas, permite que Saulo Ramos jogue com o tempo virtual e assim interrompe a narração em vários pontos, aproveitando para contar fatos da vida pública de nosso país, alguns dos quais os brasileiros não conhecem em seus detalhes. A obra apresenta uma aura de autobiografia, sempre arraigada em interessantes e relevantes fatos da recente história política do Brasil, além de divagações variadas sobre temas internacionais e algumas abstrações.
Nos comentários políticos e jurídicos, o livro é bastante ácido e impiedoso com certas figuras de nossa história, principalmente com