Codigo azul
Introdução
Com o bloqueio da respiração acumula-se ácido carbônico, formado a partir da associação entre o gás carbônico e água (CO² + H²O= H²CO³).
Há presença de alto teor de hemoglobina reduzida no plexo venoso subpapilar da pele. Isto confere ao paciente uma coloração azulada, difusa, da pele e membranas mucosas.
A Caixa de Código Azul é um Kit de primeiros socorros.
No momento da emergência, da parada, têm-se muito pouco tempo para que se possa agir. Quanto mais o paciente ficar parado, pior será o prognostico, a chance de recuperação diminui.
Para o sucesso do atendimento de uma vítima de parada cardiorrespiratória, são necessárias ressuscitação cardiopulmonar e desfibrilação precoce. Isso depende da disponibilidade e funcionalidade do equipamento de reanimação, que de estar pronto para uso imediato.
King e Cols observaram (1994) observaram que embora 82% das paradas cardiorrespiratórias tenham sido atendidas nos primeiros 3 minutos, as restantes 18% foram atrasadas por desfibriladores quebrados e ausência de laringoscópios ou de tubos endotraqueais.
São também citados na literatura, como interferências desfavoráveis na evolução desses pacientes, tempo de inicio da ressuscitação, hipotensão prévia, sepse, escore de APACHE II elevado na admissão, duração da ressuscitação, horário da parada cardiorrespiratória e ritmo cardíaco inicial.
O sucesso no atendimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR) depende também do treinamento da equipe.
Objetivos do Código Azul
1 – Estudar a incidência e a forma como são atendidas as paradas cardiorrespiratórias, nas diversas instituições médicas.
2 - Sistematizar o atendimento de pacientes com suspeita de PCR, de forma a abreviar, ao máximo, o acesso ao suporte básico e avançado de vida, sempre que se fizer necessário.
3 - Aumentar a taxa de sobrevida em pacientes com PCR.
4 - Diminuir os custos hospitalares e sociais das PCR.
O Código Azul deverá ocorrer em 3 etapas:
1º. Etapa: