Coco da bahia
Um trabalho de filogenia molecular realizado nos EUA com o coco-da-bahia, concluiu que esta espécie não pode ser originária das Ilhas do Pacífico Ocidental como hipotiza a maioria dos cientistas e que sua origem mais provável é a América do Sul (Brasil). Esta afirmação baseia-se nas semelhanças morfológicas do endocarpo das espécies desta tribo tipicamente brasileira – presença de três poros, ausentes nas espécies das demais tribos.
O trabalho filogenético conduzido na Universidade de Missouri pelo botânico Bee F. Gunn baseou-se na sequência gênica nuclear prk e confirma o parentesco próximo do coco com as demais espécies desta tribo, hipotizando que a partir da América do Sul durante o Paleoceno o coco foi levado por correntes marítimas para a África, Madagascar e Índia e de lá para a Australásia e Nova Zelândia até o período Oligoceno. Os fósseis de endocarpos (caroços) de coco encontrados na Índia são do baixo Eoceno, quando a Índia já havia separado de Madagascar, o que está de acordo com os eventos tectônicos ocorridos.
2 CARACTERÍSTICAS
O coqueiro é uma planta pertencente à Família Palmae, uma das mais importantes famílias da classe Monocotyledoneae. Todos os coqueiros cultivados pertencem à espécie Cocos nucifera L. O coqueiro é uma planta que apresenta contínuo florescimento e frutificação ao longo do ano.
2.1 RAÍZES
Possui sistema radicular fasciculado, com raízes primárias de 8mm a 10mm de diâmetro e um número variável de 2000 a 10000 raízes dependendo das condições ambientais e/ ou material genético. Das raízes primarias partem as secundarias, de onde se originam as terciárias, que produzem radicelas medindo 1mm a 3mm de diâmetro, sendo verdadeiros órgãos de absorção. A profundidade do sistema radicular é variada.
2.2 CAULE
O caule do coqueiro é do tipo estirpe, não ramificado, muito desenvolvido e bastante ramificado. Em seu ápice, prende-se um tufo de folhas que protege a sua única gema apical. A inflorescência