Coca cola e revolução industrial

Em todo o mundo a Coca-Cola opera através de fabricantes franqueados, ou seja, empresas que adquirem o direito de produzir, vender e distribuir os produtos Coca-Cola em determinada região. Ela é também a maior fabricante de produtos Coca-Cola da América Latina e o segundo maior do mundo, a Coca-Cola FEMSA produz e distribui no Brasil os refrigerantes Coca-Cola, Coca-Cola Light, Coca-Cola Zero, Fanta, Kuat, Kuat Zero, Sprite, Sprite Zero, Schweppes, Taí e Simba; além dos sucos Kapo e Minute Maid Mais, o achocolatado Kapo, a água mineral Crystal, o energético Burn, os chás Nestea e as águas saborizadas Aquarius e Aquarius Fresh.

No Brasil atende em São Paulo, região de Campinas, litoral sul paulista, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e Minas Gerais com quatro fabricas: Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Mogi as Cruzes (SP) e Jundiaí (SP), onde nos fomos, que é a maior fabrica de Coca-Cola do mundo em volume de produção.

Percebemos como a máquina substitui o trabalho humano. Assim comparamos com a revolução industrial. Para maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho.

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade. Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se