COBRA
A economia mundial adquiriu dinamismo sem precedentes com o apoio das inovações tecnológicas, principalmente na área da informática, ao mesmo tempo em que demonstrou ter incorporado novos elementos de incerteza e instabilidade. A revolução tecnológica em andamento, impulsionada pelos avanços nas áreas espacial, nuclear, da biotecnologia, nanotecnologia e robótica, provoca a aceleração dessa dinâmica e o acesso facilitado à tecnologia fez com que as ameaças à paz e à segurança internacionais adquirissem caráter mais contundente.
Recentes previsões de analistas mostram o Brasil na posição de 5ª economia mundial já durante a década que se inicia.
Até lá, o País poderá estar desfrutando, também, da condição de membro permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Terá, portanto, alcançado o patamar dos atores globais de primeira linha.
Diante desse quadro, a questão que naturalmente sobrevém está em sabermos se o Exército está em condições de desenvolver as capacidades necessárias para que o País possa fazer valer suas decisões, respaldar a política exterior e atuar de maneira afirmativa em suas áreas de interesse estratégico. E mais, seremos capazes de projetar forças com prontidão e mantê-las por prazos indefinidos, sustentando as capacidades que lhes assegurem o êxito no cumprimento das missões? E o soldado do futuro estará capacitados para cumprir tal missão?
Desenvolvimento
O elemento humano é considerado o recurso mais valioso dentro do Exército e está na base de qualquer organização operacional. Apesar dos avanços tecnológicos, os novos sistemas de armas não podem substituir completamente o seu papel. Portanto, o esforço estará em melhorar o nível de educação geral, tanto quanto os conhecimentos táticos e técnicos.
O armamento e os equipamentos a serem adotados devem garantir a interoperabilidade, a proteção, o poder de combate e a mobilidade. O plano procura