Trabalho SICC
Leptospirose, Dengue e Rickettsioses.
Izadora Iatchuk Alves Ibrahim, 122101026, n°24
1º período, Medicina USS
Professor Marcos Mendonça
Leptospirose
A leptospirose é uma doença febril aguda, potencialmente grave, que pode ser causada por qualquer um dos 180 sorotipos da Leptospira interrogans, uma bactéria da ordem das Spirochaetas. A doença apresenta duas fases, sendo a primeira, a fase septicêmica, correspondente à fase da disseminação da L. interrogans no sangue e em outros líquidos corporais, e a segunda fase, a fase imune, tem início com o aparecimento dos anticorpos. Na fase imune as L. interrogans são eliminadas pela urina de forma constante. A evolução da leptospirose tende a ser benigna, mostrando evolução para a forma grave em apenas 10% dos casos, sendo esses marcados pela icterícia, insuficiência renal e manifestações hemorrágicas. A forma ictérica grave da infecção é denominada doença de Weil.
A doença é uma das infecções mais comuns transmitidas dos animais aos seres humanos, ocorrendo de forma endêmica no mundo inteiro, exceto nas regiões polares. A maioria dos casos é oligo ou assintomática e frequentemente não motiva a procura de assistência médica ou a suspeição de diagnóstico, devendo a oportunidade de infecção deve ser considerada quando o indivíduo foi exposto à águas contaminadas com urina de ratos (inundações, limpeza de bueiros e fossas) ou também quando há prática de atividades recreativas ou ocupacionais que envolvam água ou solo contaminados por urina de animais. Além disso, a possibilidade de infecção por meio da ingestão de água e alimentos contaminados. A leptospirose é até 10 vezes mais frequente em moradores das zonas rurais do que urbanas e 3 vezes mais comum nos homens, com incidência máxima nos que têm entre 30 e 39 anos de idade.
A infecção acomete uma grande variedade de roedores e outros mamíferos silvestres, sendo caracterizada como um importante problema veterinário, atingindo