Cobertura
Looping
Em nosso dia-dia presenciamos o looping em diversas situações : aviões, globo da morte, skates…enfim, é algo legal de se ver, talvez mais pela sensação de “perigo” que nos passa do que qualquer outra coisa. Na verdade – contrariando o que a maioria pensa, é muitos simples ser um looper, basta apenas ter em mente duas coisas : ser veloz e confiar na Física.
Física do Loop
No chamado “ponto crítico” ( altura máxima da trajetória ) de um loop, o corpo deve ter uma velocidade mínima para não cair. De fato, a maior habilidade de um looper, é ter a velocidade certa nesse ponto.
Esquematização gráfica do fenômeno. ( Repare que há uma diferença do meu exemplo, para o do vídeo. No vídeo, o Sonic tem energia potencial inicial )
No ponto A
h=0, implica energia potencial gravitacional = zero.
O Sonic possui velocidade no ponto A, ou seja, possui energia cinética.
No ponto B
Existem 3 forças que atuam no Sonic : normal ( reação da superfície de contato ), o peso ( ação da gravidade ) e a força centrípeta que sempre tem sentido para o centro da trajetória.
Como a força centrípeta é a força resultante, temos que ela é a soma da normal com o peso: Fc = N + P = m.ac . Sendo ac a aceleração centrípeta do corpo.
Pelo teorema da conservação da energia
Temos que a energia em qualquer ponto da trajetória, quando não há forças dissipativas, é constante. Portanto, a energia do Sonic no ponto A é igual a energia no ponto B.
Com essa idéia, posso estabelecer que velocidade mínima o Sonic deveria ter no ponto crítico, ou inicialmente, para completar o loop, sem acontecer algo desse tipo:
Equacionando:
Energia mecânica em A = Energia mecânica em B
Energia Cinética em A = Energia Potencial gravitacional em B + Energia Cinética em B
Cancelando todas massas e