Cobaias
Muitos animais são usados por cientistas como cobaias. Animais como camundongos (mais utilizados), coelhos, cachorros, etc. São empregados em experiências científicas e testes a fim de comprovar a eficiência de produtos como vacinas, cosméticos, medicamentos etc.
O uso de animais como cobaias é uma prática comum que vem sendo empregada desde a Antiguidade, mas para que essa prática seja aceitável do ponto de vista ético e tem resultados eficazes, é dever do especialista a consciência de que o animal que está sendo utilizado como cobaia é um ser vivo que possui instinto, além de ser sensível à dor. A avaliação dos projetos de pesquisa em animais deve ter o mesmo rigor que a realizada em seres humanos, sendo que os animais utilizados nesses projetos científicos devem receber toda a atenção e cuidado.
Pesquisas comprovam que, em países como Estados Unidos e Brasil, a lei permite que animais sejam “queimados, eletrocutados, envenenados, isolados, cortados e paralisados” em ambientes científicos. E ele não está errado. Sancionada em outubro de 2008, a Lei Arouca, criou o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e que credencia e fiscaliza instituições usam cobaias. Por aqui, a prática é permitida. Mas a legislação é clara: nenhum animal utilizado em testes deve sofrer.
Esse é um assunto muito polêmico, que é alvo de vários questionamentos e discussões, tanto por parte dos protetores dos animais, quanto por parte de pesquisadores e cientistas. Desde o fim dos anos 50, uma dupla de cientistas ingleses já dizia que, no futuro, o uso de animais para testes não aconteceria. Seria usado a tecnologia.