Coase
A análise de Coase se baseia em duas maneiras de coordenação – A Natureza da Firma e o Problema do Custo Social.
1.1 A Firma O primeiro autor da nova economia institucional a abordar a questões com relação a natureza da firma, a partir de seu artigo, publicado em 1937, foi Ronald Coase. A idéia da firma se refere aos custos de transação. Para ele não só os mercados, como as firmas são meios alternativos de tocar a produção. Coase ao indagar sobre o surgimento das firmas em meio a um ambiente de trocas, com crescente especialização do trabalho, introduziu o conceito de custo de transação parar esclarecer o assunto. As firmas aparecem como solução, buscando reduzir os custos de negociação que podem ser reduzidos ou evitados, (produtos e serviços), principalmente os de serviço (trabalho) pois sua flexibilidade é muito maior. Produtos vendidos ou produzidos a varejo, por exemplo, tendem a ser mais caros devido aos custos de produção e aos próprios custos da venda, o transporte da mercadoria é um desses custos. Ao trabalhar como uma industria, existe a possibilidade de fabricação em grande escala derrubando os custos de produção e como conseqüência a venda a atacado diminui também o exemplo do custo de transporte. Dessa forma, internalizaria os processos dentro de uma estrutura de hierarquia se torna vantajosos pois as diversas áreas especializadas na elaboração da produção e da venda tem seus resultados maximizados pelo fator volume.
1.2 – O Problema do Custo Social
Esse pensamento é refletido da seguinte forma: o produtor A presta um serviço para o cliente B e esse serviço acaba afetando o individuo C. Essa interferência no individuo C pode ser pode ser prejudicial ou não. Antes do artigo de Coease, segundo os economistas da época e com a influencia de Pigou, os responsáveis pelas interferências deveriam ser responsabilizados monetariamente casou houvesse