Cnidários e suas toxinas
São divididos em Cifozoário, Antozoário e Hidrozoário. Podem ser pólipos ou medusas, possuindo tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, que possuem no exterior um cílio sensível ao contacto (cnidocílio) e em seu interior uma cápsula arredondada (nematocisto) preenchida de líquido e com um tubo filiforme em forma de espinho.
Quando uma presa esbarra no cnidócito, ele descarrega o nematocisto, projetando para fora o tubo filiforme que penetra na presa injetando "Hipnotoxina", uma toxina com propriedades paralisantes. Após paralisar a presa o celenterado a traz até a boca, retraindo os tentáculos, e a digere. São todos aquáticos e quando do contato com um ser humano provoca, devido aos sintomas, uma sensação de "queimadura".
Como injetam tóxicas:
O aparelho inoculador de peçonha é constituído de uma bateria de células denominadas nematocistos. Cada nematocisto consiste de uma cápsula arredondada, preenchida de líquido, contendo um fio tubular enrolado que pode ser projetado para fora. Embora possam ocorrer em quase toda a epiderme do animal, são mais abundantes nos tentáculos.
Existem quatro tipos diferentes de nematocistos. Dois deles produzem uma substância pegajosa e são usados na locomoção e apreensão de alimentos, não apresentando perigo para o homem. Os outros dois, chamados penetrante e envolvente, são usados em conjunto para capturar suas presas e apresentam um líquido peçonhento que pode provocar grande irritação (urticária) e intensa sensação de queimadura, além de ser um potente agente paralisante do sistema nervoso. Análises recentes revelaram, na peçonha, a presença de uma complexa mistura de toxinas (hipnotoxinas, neurotoxinas, cardiotoxinas e palytoxinas) e/ou enzimas antigênicas, como o hidróxido de tetra-metil-amônio, a serotonina, a histamina e outras substâncias ainda não definidas.
O tipo penetrante tem um longo tubo filiforme enrolado transversalmente. Na descarga esse tubo explode para fora, disparando um micro