CNBB
Livro: A Alegria do Evangelho; Capítulo 2; Título: Na crise do compromisso comunitário
O Papa não nos oferece uma análise detalhada e completa da realidade contemporânea, mas anima todas as comunidades para uma capacidade sempre vigilante de estudar os sinais dos tempos.
Deve-se não apenas reconhecer e interpretar as moções do espírito bom e do espírito mau, mas também saber escolhe e rejeitar todos os espíritos.
Por causa disso, alguns aspectos da realidade que podem deter ou enfraquecer os dinamismos de renovação missionária da Igreja são expostos no capítulo.
Primeiro Tópico: Alguns desafios do mundo atual
Segundo Tópico: Tentações dos agentes pastorais
Desafio dos agentes pastorais no meio da cultura globalizada atual. Apesar dos pecados realizados que alguns membros da igreja não se devem esquecer-se dos inúmeros tantos cristãos que oferecem a sua vida e o seu tempo com alegria.
Deve-se criar lugares onde regenerar a sua fé em Jesus crucificado e ressuscitado, onde compartilhar as próprias questões mais profundas e as preocupações cotidianas, onde discernir em profundidade e com critérios evangélicos sobre a própria existência e experiência, com o objetivo de orientar para o bem e a beleza as próprias opções individuais e sociais.
1. Falta de espiritualidade
Há uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento, que leva a viver os próprios deveres como mero apêndice da vida, como se não fizessem parte da própria identidade. Ao mesmo tempo, a vida espiritual confunde-se com alguns momentos religiosos que proporcionam algum alivio, mas não alimentam o encontro com os outros, o compromisso no mundo, a paixão pela evangelização, pois não se sentem felizes nem identificados com a missão. Com isso, é possível notar uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. Não se pode ter