Clássicos da sociologia
A Sociologia tem a função de, ao mesmo tempo, observar os fenômenos que se repetem nas relações sociais – e assim formular explicações gerais ou teóricas sobre o fato social –, como também se preocupa com aqueles eventos únicos, como por exemplo, o surgimento do capitalismo ou do Estado Moderno, explicando seus significados e importância que esses eventos têm na vida dos cidadãos.
Enquanto a Psicologia estuda o indivíduo na sua singularidade, a Sociologia estuda os fenômenos sociais, compreendendo as diferentes formas de constituição das sociedades e suas culturas. Esta área de estudo surge então para compreender as novas formas das sociedades, suas estruturas e organizações.
Desde sua origem, no século passado, até hoje, a Sociologia passou por um processo de contínuo desenvolvimento. Inúmeras pessoas dedicaram longos anos a estudar a vida em sociedade, procurando descobrir seus segredos e tornar mais claras as relações que existem entre os homens.
A seguir, você vai conhecer um pouco da vida de alguns desses homens que, com seu saber, fizeram aumentar o conhecimento da humanidade sobre si mesma.
Auguste Comte
Biografia
Auguste Comte nasceu em Montpellier, França, de uma família católica e monarquista, em 19 de janeiro de 1798.
Em 1814, aos dezesseis anos de idade, com interesse pelas ciências naturais, conjugado às questões históricas e sociais, ingressou na Escola Politécnica de Paris.
No período de 1817-1824 foi secretário do conde Henri de Saint-Simon, expoente do socialismo utópico. São dessa época algumas fórmulas fundamentais: "Tudo é relativo, eis o único princípio absoluto" (1819) e "Todas as concepções humanas passam por três estágios sucessivos - teológico, metafísico e positivo -, com uma velocidade proporcional à velocidade dos fenômenos correspondentes" (1822) - "lei dos três estados".
Em 1824, rompeu com Saint-Simon ao discordar das ideias deste sobre as relações entre a ciência e a reorganização da sociedade. Comte estava convicto