Cloreto de hexaamincobalto (III)

Universidade Estadual de Campinas
QI-244: Química Inorgânica Experimental (Turma A)
INSTITUTO DE QUÍMICA

Experimento 8:

Preparação do complexo de metal de transição cloreto de hexaamincobalto (III)

Prof. Dr. Marco-Aurelio De Paoli
Prof. Dr. Yoshitaka Gushikem

Aluno:

Mateus Carneiro da Rocha RA 147342

Campinas – SP
16 de outubro de 2013

1. Introdução

Um composto de coordenação caracteriza-se como uma estrutura constituída por um átomo ou íon central no qual se ligam outros átomos ou moléculas por meio de ligações coordenadas. As espécies que circundam o átomo central são conhecidas como ligantes caracterizando-se como bases de Lewis, uma vez que possuem a propriedade de doar elétrons para tal átomo central (ácido de Lewis). O número de átomos ligados diretamente a este ácido de Lewis determina o número de coordenação (N.C) do complexo, de forma que este número caracteriza-se como superior à valência normal (estado de oxidação formal) do átomo central. [1,2]
Os cátions de metais de transição possuem a tendência para formar complexos com outros íons ou moléculas, constituindo, geralmente, complexos coloridos e mais estáveis do que seus próprios sais. As geometrias comuns para tais complexos consistem na octaédrica, nos casos de complexos hexacoordenados e na quadrada planar ou tetraédrica, nos complexos tetracoordenados. Considerando o fato de que a água é uma base de Lewis, ela forma complexos com a maior parte dos íons do bloco d quando estes encontram-se em solução aquosa.[3]
O experimento em questão realiza um estudo mais detalhado sobre um dos complexos de cobalto. Tais complexos apresentam suma importância e uma série de aplicações na indústria química atual, podendo-se ressaltar seu emprego como pigmento de cerâmicas e vidros, como catalisador no processo de remoção do enxofre no petróleo, no fabrico de esmaltes (sua mais antiga aplicação), na preparação de sais para a agricultura, além de