Clonagem
Introdução
O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar uma lei que autoriza a clonagem de embriões de seres humanos, Proibindo, contudo, a clonagem para fins reprodutivos. A permissão para clonar embriões, segundo os defensores da nova modalidade de manipulação genética, visaria á cura de doenças degenerativas graves, como o mal de Alzheimer, e á regeneração e substituição de células doentes. Desde a primeira experiência de clonagem com a ovelha Dolly, em 1997, até a decisão do Parlamento Inglês, que autorizou a clonagem de embriões humanos, a ciência tem despertado sentimentos de euforia, preocupação e até mesmo de fúria.
A euforia se percebe em grande parte do meio científico. A ciência, ao mapear a genética, conseguiu o trunfo de possibilitar que doenças, geneticamente herdadas, pudessem ser evitadas, com a substituição das células degeneradas por outras sadias. A partir da clonagem de animais, o mundo assiste, como se não acreditasse, ao grande passo para a reprodução humana clonada. Porém, ao lado da euforia, percebe-se, mesmo dentre os cientistas, a preocupação quanto á rápida utilização dos embriões humanos, sem uma pesquisa mais profunda da nova espécie de manipulação. Outros pensadores e filósofos invocam a bioética para discutir os efeitos éticos resultantes da clonagem humana: O clone é um ser com identidade própria? É portador de direitos e tem uma personalidade capaz de ser individualizado como ser humano na sociedade? A fúria advém de grupos religiosos e conservadores que encaram a clonagem humana como a destruição da vida e a inversão da vida de valores espirituais e religiosos.
O termo clone é aplicado em várias áreas, não sendo por isso uma exclusividade das ciências biológicas. No caso da Informática, os Pc´s são considerados clones de IBM. No caso das ciências Biológicas, a idéia básica da clonagem pressupõe a produção de organismos que Cópias de outros pré-existentes, ou seja, conjunto de indivíduos