clonagem
A clonagem é uma forma de reprodução utilizada há milênios na agricultura. Cortar uma estaca de um vegetal e plantar é a forma mais comum de clonagem. De um ramo de uma planta, obtém-se uma planta inteira, geneticamente idêntica à planta clonada.
O primeiro experimento com transferência de núcleo para óvulos foi iniciado em 1935 por Hans Spermann, embriologista alemão ganhador do premio Nobel de medicina em 1935.
O primeiro clone animal foi realizado em 1952, com técnica semelhante à da ovelha Dolly. Núcleos de sapos adultos transplantados em óvulos não fertilizados, cujos núcleos haviam sido retirados, originando sapos normais. A Dolly foi produzida em 1995 pelos cientistas Ian Wilmut e Keith Campbell, na Escócia.
Em geral, no processo de clonagem não é feita a fusão de células. Apenas o núcleo do organismo a ser clonado é implantado no ovulo anucleado. A célula resultante apresentará apenas as mitocôndrias do óvulo. Portanto, terá DNA de duas origens: o nuclear do organismo clonado e o mitocondrial da doadora de óvulos.
No entanto, um grave problema apareceu na Dolly: a idade cronológica não correspondias à idade biológica, o animal tinha envelhecimento precoce. Aos seis anos, ela apresentava atrite e doença pulmonar progressiva, como se tivesse muito mais idade. Esse problema instigou os cientistas a investigarem como os genes agem no envelhecimento.
Em 2009 três cientistas americanos ganharam o prêmio Nobel pelo estudo sobre telômeros e função dessa região do cromossomo. Os telômeros são as regiões terminais dos cromossomos que se desgastam com as divisões celulares. À medida que os telômeros diminuem, a célula entra em senescência (envelhecimento) e morre. A enzima telomerase recupera essa região e evita o envelhecimento celular.
Vários problemas encontrados na produção da Dolly já foram superados e a clonagem abriu muitas perspectivas na pecuária, permitindo que animais geneticamente selecionados sejam clonados. O primeiro clone de