Clonagem
“O ser humano é o único ser que pode intervir nos processos da natureza e co-pilotar a marcha da evolução. Ele foi criado criador”.
Leonardo Boff
RESUMO
O alto estágio de desenvolvimento tecnológico do século XX, trouxe realidades inimagináveis para o homem do século XXI. O progresso científico provocou uma grande perplexidade e ao mesmo tempo, possibilitou a compreensão dos mecanismos de construção deste mundo, agora tão novo, redescoberto, onde a biotecnologia assume o papel de protagonista e mestre da vida ou da morte, do atraso ou do desenvolvimento, da inclusão ou da marginalização. O presente trabalho teve por objetivo uma análise dos diferentes tipos de Clonagem. Sua metodologia foi baseada numa reflexão teórica, que buscou subsídios em diversos sites e livros sobre o assunto.
INTRODUÇÃO
Todos nós começamos como uma única célula, resultante da união de um óvulo e um espermatozóide. No momento da fecundação, é formada dentro do núcleo desta célula a receita única e inédita daquele ser humano – metade vinda do pai, e metade vinda da mãe. Esta receita é o nosso genoma, o conjunto de aproximadamente trinta mil genes, ou instruções, que dirigem a formação e o funcionamento de cada um de nós. A partir daí, esta célula inicial se dividirá em duas, quatro, oito, e assim por diante, de forma que, através de milhões de divisões sucessivas, esta única célula dará origem a um ser adulto, extremamente complexo. E cada vez que uma célula se divide, ela copia todo o seu material genético para as células filhas. Ou seja, cada uma das nossas células contém a receita completa para fazer uma pessoa. No início do desenvolvimento do embrião, aquelas primeiras células inicialmente idênticas (ou indiferenciadas), começam a assumir características diferentes umas das outras, começam a se diferenciar. Algumas ligam só os genes de músculo, outras só os de sangue, outras ainda só os genes de pele, e assim por diante, de forma a gerarem