CLONAGEM E ETICA
Neste trabalho, apresentamos, de forma sumária, três aspectos que consideramos importantes à abordagem da clonagem humana: os aspectos teológico, ético e jurídico.
O Reino Unido foi o primeiro país a aprovar uma lei que autoriza a clonagem de embriões de seres humanos, proibindo, contudo, a clonagem para fins reprodutivos. A permissão para clonar embriões, segundo os defensores da nova modalidade de manipulação genética, visaria à cura de doenças degenerativas graves, como o mal de Alzeimer, e à regeneração e substituição de células doentes. Desde a primeira experiência de clonagem com a ovelha Dolly, em 1997, até a decisão do Parlamento inglês, que autorizou a clonagem de embriões humanos, a ciência tem despertado sentimentos de euforia, preocupação e até mesmo de fúria.
A Clonagem é um mecanismo comum de reprodução de espécies de plantas ou bactérias. Um clone pode ser definido como uma população de moléculas, células ou organismos que se originaram de uma única célula e que são idênticas à célula original. Em humanos, os clones naturais são os gêmeos idênticos que se originam da divisão de um óvulo fertilizado.
1. Clonagem Humana
1.1. Clonagem significa a reprodução assexuada de um ser humano, a partir de uma célula ou de um conjunto de células, geneticamente manipuladas. A clonagem pode ser realizada de duas maneiras. A reprodutiva, objetivando a reprodução de clones; e a não reprodutiva, feita para fins terapêuticos, com a finalidade de produção de tecidos ou órgãos, partindo de embriões ou células imaturos, com capacidade de auto-regeneração, com o fito de reparar tecidos danificados. A clonagem humana enfrenta alguns problemas, como, por exemplo, a instabilidade genética, que pode resultar em deficiência ao desenvolvimento fetal advindo, consequentemente, problemas fisiológicos de difícil reparação. Porém, os cientistas afirmam que esses problemas não ocorrem com a clonagem terapêutica usada em transplantes para a