Clonagem Humana

No final do século passado, cientistas deixaram a população mundial boquiabertos, quando conseguiram clonar o primeiro ser vivo. O processo consistia em transferir o DNA para um óvulo fértil, assim nasceu Dolly, a ovelha que foi a primeira clonagem criada pelo ser humano. Isso levantou diversas polêmicas como a possível clonagem humana. Essas são causadas por, apesar de ser um grande avanço científico, ser algo desumano que não condiz com a naturalidade da vida. O processo de clonagem passaria a tratar o ser humano como um objeto, como se um ser humano "estragasse" poderia ser simplesmente trocado por uma cópia. Nesse contexto que talvez Albert Einstein projetou o futuro com as palavras: "Temo o dia que a tecnologia superará a humanidade". Com a aprofundação dos avanços científicos de clones humanos, esses ultrapassariam a humanidade. E ainda, esse processo de clonagem poderia, se fosse usado constantemente pela humanidade, acabar com o processo evolutivo, pois, esse depende das próximas gerações, fazendo assim com que o ser humano evoluísse de uma forma mais lenta. Devido aos fatos mencionados, os investimentos nessa área científica deveriam ser cancelados, pois humanos não são mercadorias de troca, não podem ser comercializados e isso interromperia a ordem natural da vida.

A preocupação com a abordagem das questões éticas dos processos de clonagem não é recente. Desde a década de 1970 vários autores tem discutido diferentes questionamentos a respeito dosaspectos éticos envolvidos.
Paul Ramsey, em 1970, propôs a importante discussão sobre a questão da possibilidade da clonagem substituir a reprodução pela duplicação. Esta possibilidade reduziria adiversidade entre os indivíduos, com o objetivo de selecionar características específicas de indivíduos já existentes.
Em 1986 o pesquisador britânico Kary Mulis descobriu um processo simples eeficiente de aumentar a quantidade de DNA de certa amostra. Trata-se da reação em cadeia da polimerase (PRC, do