Clement Greenberg
Clement Greenberg, filho mais velho de um casal vindo do nordeste da Polônia, nasceu no Bronx e viveu grande parte de sua vida em Nova York. De família de classe média, seus pais eram comerciantes e dentro de casa não teve nenhum exemplo que o ligasse à arte. Mesmo assim, desde pequeno já gostava de desenhar e como consta em seus escritos, se intitulou “desenhista precoce.” (FERREIRA, G. & COTRIM, C. 1997. p. 24)
Estudou em colégios públicos do Broklin e cursou bacharelado na Syracuse Universaty. Após concluir os estudos acadêmicos, dedicou-se a línguas estrangeiras, onde obteve sucesso e aprendeu quatro idiomas. Em certo momento, tentou trabalhar com o seguimento de negócios de sua família, porém descobriu que não tinha vocação, o que o levou a se sustentar realizando traduções.
Clement, que já era ligado ao desenho, percebeu que também poderia explorar o campo da literatura. Escreveu críticas para a revista Patisan Review de 1939 a 1942 e em 1944 foi contratado para o cargo de editor administrativo da Comtemorary Jewish Record.
Nesse meio tempo, o crítico percebeu que devido à experiência que acumulou durante o período que esteve escrevendo para revistas, seu “interesse pela arte ressurgira e se tornara mais consciente do que antes; isto é, ele não tinha validade de suas opiniões em matéria de pintura e escultura, e começou a se sentir responsável por elas.” (FERREIRA, G. & COTRIM, C. 1997. p. 24) . Em 1951 desistiu da carreira de escritor e a partir daí começou a trabalhar dentro e fora da arte.
Apesar de não ter muitos documentos falando sobre o assunto, Greenberg foi de extrema importância no cenário da crítica de arte moderna. Defendeu fortemente o abstracionismo e foi quem alavancou Jackson Pollock, considerando-o o melhor pintor de sua geração.
Clemente faleceu em 1994 e, não tendo conhecimento da importância que seu trabalho alcançara, disse que “a crítica de arte é a mais ingrata forma de escrita “elevada” que conheço. Seria uma das mais