Claude Lévi
Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas. Iniciou seus estudos em Direito e Filosofia na
Sorbonne (Paris). Não completou os estudos em Direito, conseguindo a licenciatura em
Filosofia. Durante este período, Lévi-Strauss conduziu seu primeiro trabalho etnográfico e consolidou a identidade profissional de
As estruturas elementares do parentesco foi publicado no ano seguinte e, instantâneamente, consagrou-se como um dos mais importantes estudos de família já publicados. O título faz uma brincadeira com o título do livro de Émile Durkheim, As formas elemen No final da década de 1940 e começo da década seguinte, Lévi-Strauss continou a publicar e experimentou considerável sucesso profissional. Em seu retorno à França ele se envolveu com a administração do CNRS e do Musée de l'Homme, até ocupar uma cadeira na quinta seção da
École Pratique des Hautes Études, aquela de 'Ciências Religiosas' que havia pertencido previamente a Marcel Mauss e que Lévi-Strauss renomeou para "Religião Comparada de Povos
Não-Letrados".
Apesar de bem conhecido em círculos acadêmicos, foi apenas em 1955 que Lévi-Strauss tornou-se um dos intelectuais franceses mais conhecidos ao publicar Tristes Trópicos, livro autobiográfico acerca de seu exílio na década de 1930.
Em 1959 Lévi-Strauss foi nomeado para a cadeira de Antropologia social do Collège de France.
Por volta desse período publicou Antropologia estrutural, uma coleção de ensaios em que oferece tanto exemplos como manifestos programáticos do estruturalismo. Começou a organizar uma série de instituições confronto entre as visões existencialista e estruturalista iria eventualmente inspirar jovens autores como Pierre Bourdieu-Eckhart de filosofia. É doutor honoris causa de diversas universidades pelo mundo. Apesar de